“Da organização do espaço”
uma análise
Ao procurar uma definição generalizada de espaço deparamo-nos com a ideia de que não existe espaço vazio, tudo à nossa volta é matéria em diferentes estados e todas as matérias são constituídas por partículas e onde todas as formas são constituídas por matéria.
Mas parte-se do princípio que nada está ao acaso tudo desde a mais pequena partícula podemos por exemplo considerar os átomos e as células ou o ADN já são organizados pela própria natureza.
De entre todas as formas podemos considerar de um modo generalizado as que se dividem em formas naturais, que são todas as que provêm da natureza com a excepção da colaboração do homem, (Paradoxalmente, ou até não, o homem enquanto forma tem algo de natural e também artificial) mas a partir do momento em que o homem também cria formas, as artificiais, já é o homem o agente organizador do espaço e este segue uma tendência para a harmonização Referente ao seu equilíbrio e dinamismo.
O homem ao ter a consciência dessa tendência tende a criar formas ainda que com carácter predominantemente funcional com algo de artístico mas tal como existem tendências também existem desvios.
O espaço é também contínuo, e enquanto o homem tende a organizar, por vezes consciente ou inconscientemente põe de parte esse factor, de igual importância
e por vezes, entre outros exemplos esquece a responsabilidade urbanística ou paisagística de harmonizar também o espaço que envolve a sua obra criando por vezes algo “desagradável” apenas pelo contexto em que está inserido.
A arquitectura é como um organismo vivo, nasce numa procura, numa necessidade ou como retrato de uma sociedade ou tendência. Tem também um tempo de vida, atinge esplendores, torna-se moda, interage, torna-se útil, sofre, renova-se, torna-se inútil e chega por vezes a morrer. Mas o homem ao criar novas formas tem que dar importância a todas as circunstâncias que envolvem esse espaço não entrando em ruptura quer com a natureza quer consigo próprio, tem de colaborar em conjunto para a organização do espaço e tem influência directa e indirecta na sua estrutura com base em factores importantes como a sensibilidade, a economia, a cultura entre outros mais, até na ciência que ao revelar novas estruturas “moleculares ou celulares por exemplo” lançou-nos à descoberta de novos padrões de modelação e organização.
Qualquer um de todos esses factores atrás referidos condicionam a liberdade de criar e organizar de modo arbitrário. Do mesmo modo que conforme o Sr. Arq. Fernando Távora afirma nenhuma obra é puramente artística nem nenhuma consegue ser puramente técnica.
Ao procurar uma definição generalizada de espaço deparamo-nos com a ideia de que não existe espaço vazio, tudo à nossa volta é matéria em diferentes estados e todas as matérias são constituídas por partículas e onde todas as formas são constituídas por matéria.
Mas parte-se do princípio que nada está ao acaso tudo desde a mais pequena partícula podemos por exemplo considerar os átomos e as células ou o ADN já são organizados pela própria natureza.
De entre todas as formas podemos considerar de um modo generalizado as que se dividem em formas naturais, que são todas as que provêm da natureza com a excepção da colaboração do homem, (Paradoxalmente, ou até não, o homem enquanto forma tem algo de natural e também artificial) mas a partir do momento em que o homem também cria formas, as artificiais, já é o homem o agente organizador do espaço e este segue uma tendência para a harmonização Referente ao seu equilíbrio e dinamismo.
O homem ao ter a consciência dessa tendência tende a criar formas ainda que com carácter predominantemente funcional com algo de artístico mas tal como existem tendências também existem desvios.
O espaço é também contínuo, e enquanto o homem tende a organizar, por vezes consciente ou inconscientemente põe de parte esse factor, de igual importância
e por vezes, entre outros exemplos esquece a responsabilidade urbanística ou paisagística de harmonizar também o espaço que envolve a sua obra criando por vezes algo “desagradável” apenas pelo contexto em que está inserido.
A arquitectura é como um organismo vivo, nasce numa procura, numa necessidade ou como retrato de uma sociedade ou tendência. Tem também um tempo de vida, atinge esplendores, torna-se moda, interage, torna-se útil, sofre, renova-se, torna-se inútil e chega por vezes a morrer. Mas o homem ao criar novas formas tem que dar importância a todas as circunstâncias que envolvem esse espaço não entrando em ruptura quer com a natureza quer consigo próprio, tem de colaborar em conjunto para a organização do espaço e tem influência directa e indirecta na sua estrutura com base em factores importantes como a sensibilidade, a economia, a cultura entre outros mais, até na ciência que ao revelar novas estruturas “moleculares ou celulares por exemplo” lançou-nos à descoberta de novos padrões de modelação e organização.
Qualquer um de todos esses factores atrás referidos condicionam a liberdade de criar e organizar de modo arbitrário. Do mesmo modo que conforme o Sr. Arq. Fernando Távora afirma nenhuma obra é puramente artística nem nenhuma consegue ser puramente técnica.
1 comentário:
Sou aluno do primeiro ano de arquitectura da esap e adorei a tua critica ao "da organização do espaço". Segundo o Nicolau Brandão este e o "saber ver a arquitectura" deviam ser leitura obrigatoria em TODAS as escolas do país...e até que ele tem razão. Não era o Le Corbusier que tinha a teoria que um espaço bem organizado influencia a felicidade de um povo? Bem seria positivo para o país reflectir um pouco sobre a maneira de viver numa cidade e até na propria casa...talvez nos tornasse pessoas melhores...
Enviar um comentário