quarta-feira, julho 30, 2008

“Em que sentido difere a noção critica, da noção académica de “MODELO”, e que reflexo isso pode ter na ideia de uma responsabilidade profissional próp

Modelo: tudo o que seja passível de ser copiado; norma ; regra ; exemplo ; forma

A imagem cognitiva ou a noção generalizada de modelo sugere-nos os objectos reproduzidos, sejam pelo desenho ou fotografia, formulários em papel predefinidos por uma instituição (requerimentos ou fichas de inscrição) e também os manequins de moda (regra geral jovens de uma constituição física bela e esbelta). Estamos enfim habituados a usar modelos.

Quase todos os diferentes tipos de modelos estão hoje em dia padronizados, obedecem a um padrão, e esses servem para universalmente satisfazer um objectivo ou debelar um problema em concreto para o qual existe sempre um modo exemplar ou normativo de o resolver . Essa Noção de modelo que define uma regra, (amplamente aceite e instituída sem a susceptibilidade de critica) definimos como académica.

Porém, a consciência do facto de existirem modelos leva-nos a que para alem de os usarmos em muitas situações, os possamos estudar, o que pode e deve instigar à sua análise, experimentação e possível reinterpretação.

Tal como os designers, produtores de cinema e compositores, os Arquitectos também

trabalham a um nível de afectação social e económica cuja escala afecta ou influencia uma vasta população alvo.

O pensamento na arquitectura é global ou multi disciplinar e de certo modo assenta numa continuidade de sugestões que se diferenciam e assemelham em alguns aspectos assim deste modo Modelo na arquitectura não é simplesmente algo para ser imitado, mas para perceber a racionalidade do projecto.

E como tal existe a necessidade de entender muitos modelos em função de especificidades do projecto tais como trabalhar os efeitos de luz numa habitação, encontrar soluções de estrutura ou questões como a impermeabilização de um terreno e a nível mais conceptual o modo dinâmico como se desenvolvem os percursos num espaço. Desta compreensão critica de MODELOS o arquitecto procura nos seu projectos satisfazer tantos quantos os problemas que eventualmente possam advir.

quarta-feira, julho 23, 2008

PORTO EM OBRAS






FACHADA LATERAL DO ANTIGO HOSPITAL D. LOPO DE ALMEIDA


" Quando em 1518 a Rua das Flores foi inaugurada, já ali havia uma pequena albergaria (designação atribuída aos Hospitais da altura) na qual se dava assistência a doentes e necessitados, à qual se dava o nome de Santa Maria do Rochedo. Esta, cuja origem do nome se desconhece, foi a primeira a ser fundada no Porto, ainda no tempo de D. Sancho I."

"Durante o Séc. XVI e seguintes foi considerado o melhor dos hospitais atendendo à regularidade dos serviços por ele prestados. Tal foi a importância deste que D Manuel I, em 1521 anexou-o à confraria de Nossa Senhora da Misericórdia, juntando-o aos outros dois já existentes na cidade, o de santa Clara na Rua dos Mercadores e o de Santo Ildefonso, perto de Santo Ildefonso. "

"Após a mote de D. Lopo de Almeida em 1584, com os avultados bens que deixou, visto tratar-se de um clérigo abastado ligado à Misericórdia, pediu que se reconstrui-se a albergaria do Rocamador tendo também sido substancialmente alargado pelo que permitiu que se construísse um novo hospital, ao lado da antiga albergaria e com frente para a Rua das Flores. Foi então que este se passou a chamar Hospital de D. Lopo em homenagem ao seu benemérito legador."

"Apesar de, durante dois séculos, este hospital desempenhar um importante papel na assistência dos Portuenses, o desenvolvimento da cidade e o seu contínuo crescimento populacional tornou-o insuficiente pelo que a Misericórdia decidiu construir um novo hospital, mais moderno e de maiores dimensões."

VESTIR BEM E BARATO SÓ AQUI , RUAS DAS FLORES E MOUZINHO DA SILVEIRA