Francisco Oliveira Ferreira nasceu no Porto em 1885 e morreu em 1957. Aos 24 anos ganha um concurso, a que também concorreu Ventura Terra, para o monumento comemorativo da Guerra Peninsular, em Lisboa, com um projecto que fundamentalmente se estrutura na movimentação de massas e volumes das várias figuras modeladas por seu irmão, o escultor José Oliveira Ferreira, aí ganhando o conjunto muito mais uma qualidade escultórica que uma qualidade arquitectónica.
Dos seus trabalhos convém salientar, por ordem, a Ourivesaria Cunha, na Rua do Loureiro, e a casa da Rua Pinto Bessa, n. o 498, ambas de 1913, o edifício da Casa Inglesa, na Rua Passos Manuel, de 1922, a casa de Saúde Alberto Gonçalves, na Avenida dos Aliados, do mesmo ano, e, entre 1926 e 1930, o projecto e construção do Sanatório Heliântia de Francelos, que será a sua obra-prima pela segurança
do desenho, pela funcionalidade da concepção e pela capacidade de modelar um espaço transição numa linguagem coerente e com seguro domínio da escala.
Conhecedor dos vários estilos, soube aplica-los ao gosto do cliente, havendo assimilado as técnicas emergentes e evoluindo com elas. Demonstrou-se Versátil na interpretação de estilos como o neo-manuelino ,a arte deco e a arte nova , não deixando de ser tradicional se assim o exigido foi experimentalista ou perseverante na procura de novas soluções .
Essa procura encaminhou-o para um modernismo já evidente e esclarecido no pensamento urbanístico, na implantação orientada pela luz solar no seu projecto do sanatório Heliântia, Onde além de tirar partido da potencialidade estrutural e compositiva do betão armado consegue uma concepção espacial mais objectiva e funcional.
Dos seus trabalhos convém salientar, por ordem, a Ourivesaria Cunha, na Rua do Loureiro, e a casa da Rua Pinto Bessa, n. o 498, ambas de 1913, o edifício da Casa Inglesa, na Rua Passos Manuel, de 1922, a casa de Saúde Alberto Gonçalves, na Avenida dos Aliados, do mesmo ano, e, entre 1926 e 1930, o projecto e construção do Sanatório Heliântia de Francelos, que será a sua obra-prima pela segurança
do desenho, pela funcionalidade da concepção e pela capacidade de modelar um espaço transição numa linguagem coerente e com seguro domínio da escala.
Conhecedor dos vários estilos, soube aplica-los ao gosto do cliente, havendo assimilado as técnicas emergentes e evoluindo com elas. Demonstrou-se Versátil na interpretação de estilos como o neo-manuelino ,a arte deco e a arte nova , não deixando de ser tradicional se assim o exigido foi experimentalista ou perseverante na procura de novas soluções .
Essa procura encaminhou-o para um modernismo já evidente e esclarecido no pensamento urbanístico, na implantação orientada pela luz solar no seu projecto do sanatório Heliântia, Onde além de tirar partido da potencialidade estrutural e compositiva do betão armado consegue uma concepção espacial mais objectiva e funcional.
1 comentário:
Como sabes, trabalho no Ed. Heliântia. Que tal vires até cá tirar umas fotos? Além disso, já te disse que podes expor neste edifício obras da tua autoria: fotografia, pintura, maquetes... o que quiseres. Aproveita!
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