Modelo: tudo o que seja passível de ser copiado; norma ; regra ; exemplo ; forma
A imagem cognitiva ou a noção generalizada de modelo sugere-nos os objectos reproduzidos, sejam pelo desenho ou fotografia, formulários em papel predefinidos por uma instituição (requerimentos ou fichas de inscrição) e também os manequins de moda (regra geral jovens de uma constituição física bela e esbelta). Estamos enfim habituados a usar modelos.
Quase todos os diferentes tipos de modelos estão hoje em dia padronizados, obedecem a um padrão, e esses servem para universalmente satisfazer um objectivo ou debelar um problema em concreto para o qual existe sempre um modo exemplar ou normativo de o resolver . Essa Noção de modelo que define uma regra, (amplamente aceite e instituída sem a susceptibilidade de critica) definimos como académica.
Porém, a consciência do facto de existirem modelos leva-nos a que para alem de os usarmos em muitas situações, os possamos estudar, o que pode e deve instigar à sua análise, experimentação e possível reinterpretação.
Tal como os designers, produtores de cinema e compositores, os Arquitectos também
trabalham a um nível de afectação social e económica cuja escala afecta ou influencia uma vasta população alvo.
O pensamento na arquitectura é global ou multi disciplinar e de certo modo assenta numa continuidade de sugestões que se diferenciam e assemelham em alguns aspectos assim deste modo Modelo na arquitectura não é simplesmente algo para ser imitado, mas para perceber a racionalidade do projecto.
E como tal existe a necessidade de entender muitos modelos em função de especificidades do projecto tais como trabalhar os efeitos de luz numa habitação, encontrar soluções de estrutura ou questões como a impermeabilização de um terreno e a nível mais conceptual o modo dinâmico como se desenvolvem os percursos num espaço. Desta compreensão critica de MODELOS o arquitecto procura nos seu projectos satisfazer tantos quantos os problemas que eventualmente possam advir.